segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Água Doce: Recurso Natural Limitado


Apesar de parecer abundante, quase toda água no planeta terra é salgada, 97% estão nos oceanos e 3% são potáveis.
Destes 3% de águas potáveis, 70% estão nas geleiras e iceberg's, 29% nos aquíferos e 1% nos rios e lagos.
Se comparar com uma garrafa de 2 litros, apenas a tampinha equivale a água doce do planeta. Mas, desta tampinha apenas 1 gota representa a água disponível em rios e lagos.
Todo o restante está armazenada em geleiras e lençóis freáticos.
O Brasil possui 12% da água doce, por isso nossa responsabilidade é muito grande na preservação deste recurso.
Vamos preservar.

Agenda 21 Local


Estiveram reunidos nesta quinta feira (25) os conselheiros do Fórum da Agenda 21 Local para a primeira reunião de trabalho.
Na reunião foi confirmada a nomeação dos componentes pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais.
Ficou definido ainda o calendário de trabalho para o ano de 2011, sendo que em fevereiro os conselheiros passarão por uma capacitação que está pré agendada para o dia 16.
Nos meses de abril, junho, agosto, outubro e dezembro ocorrerão as sessões do fórum que inicialmente serão realizadas com o agronegócio, comércio e indústria, setor de educação, setor de saúde e a sociedade organizada.
Esta agenda poderá sofrer mudanças, mas assim que estiver confirmada será publicada aqui neste blog para que todos possam participar.
Na foto os participantes da primeira reunião.

domingo, 28 de novembro de 2010

Ministra do Meio Ambiente defende adiamento da votação do Código Florestal

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta segunda-feira (22) que o Código Florestal não deve ir à votação este ano, como desejam alguns deputados federais. Segundo ela, a discussão sobre a proposta precisa ser ampliada na sociedade. “O tema requer mais debate. A proposta que está em discussão é insuficiente.”

Para a ministra, o projeto não pode ser votado no final da legislatura. “Até porque a sinalização que temos da sociedade é da insuficiência do debate.” Segundo ela, a aprovação da proposta, da forma como ela foi concebida, pode provocar vetos. “Somos a favor da modernização do Código Florestal, mas precisamos aperfeiçoar o debate, considerando as diferenças regionais.”

De acordo com Izabella Teixeira, há uma “elite política, tradicional e associada à agropecuária” que não deseja ampliar o debate sobre o código. A ministra disse que também há extremismo entre os ambientalistas. Isso, acrescentou, prejudica o diálogo sobre o tema. “Quando falo em elite são os segmentos que não querem debater por serem radicais, tanto do lado ambiental quanto do lado da agricultura”.

Perguntada sobre a sua expectativa em relação à 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorrerá ainda este mês, em Cancún (México), a ministra disse que acredita que haverá avanços. “Se conseguirmos aprovar a agenda que está na mesa, que é um pacote com a prorrogação da segunda fase do Protocolo de Kyoto, medidas em torno do hedge e de adaptação e mitigação, que seguem a agenda de Copenhague, avançaremos na agenda.”

As negociações durante a conferência serão complexas, mas o Brasil vai a Cancun com disposição para negociar e ter resultados. “O papel do Brasil será de um negociador e de um facilitador”, afirmou a ministra.

Fonte: Elaine Patricia Cruz/ Agência Brasil

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Visita


Estiveram em Frutal no dia 19 passado, uma comitiva de professores estrangeiros que vieram para conhecer a estrutura da UEMG de Frutal e também onde serão as novas instalações do HidroEX.
Estes professores estiveram em Uberaba ministrando palestras no Workshop Internacional sobre Enchentes Urbanas promovido pelo HidroEX e fizeram questão de conhecer pessoalmente a cidade de Frutal.
Os professores que aqui estiveram são dois professores do Irâ, um de Portugal e um do Japão.
Todos eles trabalham em entidades que como o HidroEX, tem chancela da UNESCO.
Na foto a equipe do HidroEX, Paulo Corgosinho, Tania Brito, Sofia Brito, Liliane Mendonça comandada pelo professor Ricardo Motta Pinto Coelho, sua esposa Nívea Freitas , o Secretário de Meio Ambiente de Frutal Zé Neto, o Engenheiro Químico Samuel Neto acompanham a comitiva em visita à sede da UEMG.

Workshop Internacional sobre Enchentes Urbanas


Aconteceu em Uberaba - MG, nos dias 17, 18 e 19 de novembro o Workshop Internacional sobre Enchentes Urbanas, promovido pelo HidroEX.
O evento que aconteceu na Casa do Folclore, contou com a presença de autoridades e técnicos e interessados no assunto e as palestras foram feitas por especialistas de todo o mundo como os professores Nilo de Oliveira Nascimento (UFMG), Prof. Mauro Naghetini (UFMG), Prof. Shigenobu Tanaka (Japão), Prof. Miguel Dória (Portugal), Alireza Salamat (Irã) entre outros.
O evento foi muito bom, com excelentes palestras e trouxe uma troca de informações entre os técnicos sobre as experiências vividas em outros países.
Aqueles que participaram com certeza levaram muitos conhecimentos e ficam na espera de novos eventos.
E para quem não participou fica aqui o convite para os próximos que virão por ai.

domingo, 21 de novembro de 2010

Projeto de lei pode aumentar desmate e enfraquecer Ibama

O governo quer aprovar no Congresso um projeto de lei que pode aumentar o desmatamento e reduzir o rigor nos licenciamentos ambientais.

O projeto, originário da Câmara e em tramitação no Senado, tira do Ibama o poder de fiscalizar desmates.

O texto original, do deputado Sarney Filho (PV-MA), regulamenta o artigo 23 da Constituição, que divide entre União, Estados e municípios a competência para agir na proteção do ambiente.

Mas uma emenda de última hora, de deputados da Amazônia, diz que a fiscalização ambiental só poderá ser feita pela esfera licenciadora. “Como são os Estados que licenciam desmatamento, se o cara podia desmatar 2 hectares e desmata 10, só quem vai poder multá-lo é o Estado”, diz Nilo Dávila, do Greenpeace. “Vai ser uma chuva de processos.”

O projeto de lei também determina que obras de impacto ambiental regional poderão ser licenciadas pelos Estados. Hoje o licenciamento é prerrogativa do Ibama.

O governo tem interesse na lei porque ela facilita a concessão de licenças para obras do PAC, como estradas – cujo impacto é muitas vezes limitado a um Estado.

Por isso, na semana passada, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) elencou o projeto na lista das cinco prioridades do governo para votação no Senado neste fim de ano.

Ambientalistas afirmam que delegar aos Estados o licenciamento de obras de grande impacto ambiental é um equívoco, já que os órgãos ambientais estaduais muitas vezes não têm capacidade e estão mais sujeitos a ingerências políticas.

O projeto está com o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que deve dar um parecer sobre a lei em breve.

Fonte: Claudio Angelo/ Folha.com

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Estudo avalia impacto das emissões de gases no preparo do solo em culturas de cana-de-açúcar

Um estudo desenvolvido na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Esalq, avaliou o impacto ambiental a partir do preparo do solo para o plantio de cana-de-açúcar. A cultura continua em crescimento no Brasil para a fabricação do etanol, sendo que o país é o maior exportador do produto.

Segundo a agroecóloga formada pela Universidad de la Amazônia (Colombia), Adriana Silva-Olaya, hoje metade da área total de cana é colhida mecanicamente, o que evita emissões a partir da queima da biomassa vegetal e favorece o incremento no estoque de carbono do solo.

As informações fazem parte do estudo “Emissões de dióxido de carbono após diferentes sistemas de preparo do solo na cultura da cana-de-açúcar”, que fez parte da dissertação de mestrado de Adriana, pelo programa de pós-graduação em Solos e Nutrição de Plantas e revela que o cultivo do solo com tecnologia de aração e outros procedimentos permite maior mineralização do carbono orgânico no solo e incrementa as emissões de CO2.

“Diante dessa situação, esse estudo se propôs quantificar as emissões de CO2 derivadas de três sistemas de preparo do solo utilizados durante a reforma dos canaviais no estado de São Paulo, assim como avaliar a influência da palha nesses processos de emissão”, explicou a pesquisadora.

Para o monitoramento das emissões foi utilizada uma câmera que coleta e analisa o fluxo de CO2, com análises no dia anterior ao preparo do solo e após a passagem dos implementos.

As conclusões apontaram que o preparo convencional apresentou emissão acumulada entre 34% e 39% acima do valor encontrado no preparo semireduzido e preparo mínimo.

“A seleção de práticas de manejo sustentáveis que permitam aumentar o sequestro de carbono, melhorar a qualidade do solo e ajudar a minimizar a emissão de CO2 dos solos agrícolas, contribui para a redução do valor da pegada de carbono do etanol (footprint), aumentando consequentemente o benefício ambiental da substituição do combustível fóssil com este biocombustível”, concluiu a pesquisadora.

Fonte: Danielle Jordan - Ambientebrasil