segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Visita Constroeste Ambiental
sábado, 11 de dezembro de 2010
Veja o que ficou definido na conferência do clima em Cancún
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Água Doce: Recurso Natural Limitado
Agenda 21 Local
domingo, 28 de novembro de 2010
Ministra do Meio Ambiente defende adiamento da votação do Código Florestal
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta segunda-feira (22) que o Código Florestal não deve ir à votação este ano, como desejam alguns deputados federais. Segundo ela, a discussão sobre a proposta precisa ser ampliada na sociedade. “O tema requer mais debate. A proposta que está em discussão é insuficiente.”
Para a ministra, o projeto não pode ser votado no final da legislatura. “Até porque a sinalização que temos da sociedade é da insuficiência do debate.” Segundo ela, a aprovação da proposta, da forma como ela foi concebida, pode provocar vetos. “Somos a favor da modernização do Código Florestal, mas precisamos aperfeiçoar o debate, considerando as diferenças regionais.”
De acordo com Izabella Teixeira, há uma “elite política, tradicional e associada à agropecuária” que não deseja ampliar o debate sobre o código. A ministra disse que também há extremismo entre os ambientalistas. Isso, acrescentou, prejudica o diálogo sobre o tema. “Quando falo em elite são os segmentos que não querem debater por serem radicais, tanto do lado ambiental quanto do lado da agricultura”.
Perguntada sobre a sua expectativa em relação à 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorrerá ainda este mês, em Cancún (México), a ministra disse que acredita que haverá avanços. “Se conseguirmos aprovar a agenda que está na mesa, que é um pacote com a prorrogação da segunda fase do Protocolo de Kyoto, medidas em torno do hedge e de adaptação e mitigação, que seguem a agenda de Copenhague, avançaremos na agenda.”
As negociações durante a conferência serão complexas, mas o Brasil vai a Cancun com disposição para negociar e ter resultados. “O papel do Brasil será de um negociador e de um facilitador”, afirmou a ministra.
Fonte: Elaine Patricia Cruz/ Agência Brasil
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Visita
Workshop Internacional sobre Enchentes Urbanas
domingo, 21 de novembro de 2010
Projeto de lei pode aumentar desmate e enfraquecer Ibama
O governo quer aprovar no Congresso um projeto de lei que pode aumentar o desmatamento e reduzir o rigor nos licenciamentos ambientais.
O projeto, originário da Câmara e em tramitação no Senado, tira do Ibama o poder de fiscalizar desmates.
O texto original, do deputado Sarney Filho (PV-MA), regulamenta o artigo 23 da Constituição, que divide entre União, Estados e municípios a competência para agir na proteção do ambiente.
Mas uma emenda de última hora, de deputados da Amazônia, diz que a fiscalização ambiental só poderá ser feita pela esfera licenciadora. “Como são os Estados que licenciam desmatamento, se o cara podia desmatar 2 hectares e desmata 10, só quem vai poder multá-lo é o Estado”, diz Nilo Dávila, do Greenpeace. “Vai ser uma chuva de processos.”
O projeto de lei também determina que obras de impacto ambiental regional poderão ser licenciadas pelos Estados. Hoje o licenciamento é prerrogativa do Ibama.
O governo tem interesse na lei porque ela facilita a concessão de licenças para obras do PAC, como estradas – cujo impacto é muitas vezes limitado a um Estado.
Por isso, na semana passada, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) elencou o projeto na lista das cinco prioridades do governo para votação no Senado neste fim de ano.
Ambientalistas afirmam que delegar aos Estados o licenciamento de obras de grande impacto ambiental é um equívoco, já que os órgãos ambientais estaduais muitas vezes não têm capacidade e estão mais sujeitos a ingerências políticas.
O projeto está com o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que deve dar um parecer sobre a lei em breve.
Fonte: Claudio Angelo/ Folha.com
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Estudo avalia impacto das emissões de gases no preparo do solo em culturas de cana-de-açúcar
Um estudo desenvolvido na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Esalq, avaliou o impacto ambiental a partir do preparo do solo para o plantio de cana-de-açúcar. A cultura continua em crescimento no Brasil para a fabricação do etanol, sendo que o país é o maior exportador do produto.
Segundo a agroecóloga formada pela Universidad de la Amazônia (Colombia), Adriana Silva-Olaya, hoje metade da área total de cana é colhida mecanicamente, o que evita emissões a partir da queima da biomassa vegetal e favorece o incremento no estoque de carbono do solo.
As informações fazem parte do estudo “Emissões de dióxido de carbono após diferentes sistemas de preparo do solo na cultura da cana-de-açúcar”, que fez parte da dissertação de mestrado de Adriana, pelo programa de pós-graduação em Solos e Nutrição de Plantas e revela que o cultivo do solo com tecnologia de aração e outros procedimentos permite maior mineralização do carbono orgânico no solo e incrementa as emissões de CO2.
“Diante dessa situação, esse estudo se propôs quantificar as emissões de CO2 derivadas de três sistemas de preparo do solo utilizados durante a reforma dos canaviais no estado de São Paulo, assim como avaliar a influência da palha nesses processos de emissão”, explicou a pesquisadora.
Para o monitoramento das emissões foi utilizada uma câmera que coleta e analisa o fluxo de CO2, com análises no dia anterior ao preparo do solo e após a passagem dos implementos.
As conclusões apontaram que o preparo convencional apresentou emissão acumulada entre 34% e 39% acima do valor encontrado no preparo semireduzido e preparo mínimo.
“A seleção de práticas de manejo sustentáveis que permitam aumentar o sequestro de carbono, melhorar a qualidade do solo e ajudar a minimizar a emissão de CO2 dos solos agrícolas, contribui para a redução do valor da pegada de carbono do etanol (footprint), aumentando consequentemente o benefício ambiental da substituição do combustível fóssil com este biocombustível”, concluiu a pesquisadora.
Fonte: Danielle Jordan - Ambientebrasil
domingo, 26 de setembro de 2010
Minas terá energia elétrica gerada por esgoto.
O superintendente de gestão de energia da Copasa, Marcelo Monachesi Gaio, afirma que o processo, além de representar uma economia de R$ 2,7 milhões por ano na conta de energia da companhia, contribuirá com o meio ambiente. O tratamento do esgoto resulta na formação de um biogás, que tem em sua composição 68% de gás metano, (CH4), altamente tóxico e prejudicial à camada de ozônio. “O que fazíamos era queimar o metano, transformando-o em gás carbônico (CO2), que é 22 vezes menos prejudicial. Mas, ainda assim, o CO2 era lançado na atmosfera”, explica Gaio. Com a cogeração, em vez de os gases serem emitidos na natureza, eles passam por um processo de limpeza e depois são direcionados para as microturbinas, onde servirão de combustível para produzir energia.
Sem desperdício
Segundo informa a Copasa, nada é desperdiçado durante a operação. Além da utilização dos gases, há o aproveitamento do calor resultante da queima. O vapor é capturado e enviado aos trocadores de calor, que, por sua vez, otimizam a geração de energia. E é exatamente essa especificidade que dá nome ao projeto de cogeração, pois, no mesmo processo são transformados o biogás e o calor em combustíveis.
Mas a produção dessa energia ecologicamente correta custa caro. Um montante de aproximadamente R$ 65 milhões foi aplicado no projeto. Porém, o engenheiro da Copasa destaca que, além do ganho tecnológico e ambiental, a cogeração faz parte de um pacote de melhorias para toda a ETE Arrudas, que inclui inclusive um sistema de desodorização do tratamento preliminar do esgoto, o que beneficiará toda a população ao redor. “Adquirimos um aparato que reduz bastante o mau cheiro”. Além disso, o preço alto tem outra explicação. As microturbinas, usadas no processo são caras, porém, ambientalmente representam a melhor solução.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Agenda 21
Esta é a palavra para definir o Seminário para Instalação da Agenda 21 do Triangulo Mineiro e Alto Paranaíba, realizado em Frutal nos dias 17, 18 e 19 de agosto, no anfiteatro da UEMG em Frutal.
Mais de 250 pessoas passaram pelo evento que teve na sua abertura, dia 17, o maoir número de presentes. Nos dias seguintes o plenário teve uma presença média de 100 pessoas, que assistiram palestras de alto nível de informação, ministradas por pessoas de destaque em suas áreas.
Estiveram presentes em Frutal, representantes de 18 cidades de Minas e São Paulo.
Patos de Minas, Uberlândia, Patrocinio, Belo Horizonte, Brumadinho, Ituiutaba, Uberaba, Frutal, Itapagipe, Planura, Fronteira, Conceição das Alagoas, Limeira do Oeste, Araguari, Paraopebas, Araraquara, Campina Verde e Comendador Gomes. Vale destacar a comitiva de estudantes de engenharia ambiental da UNIPAM, de Patos de Minas que fizeram presença no evento, com 15 alunos mais 2 professores.
Estiveram representados os poderes publicos municipais e estadual, ONG's, setor produtivo, universidades, sociedade civil entre outras.
No final do evento ficou formado o fórum regional da agenda 21, empossada pelo Diretor da SEMAD e coordenador da agenda 21 estadual, Professor Renato Quintino dos Santos.
Será discutido entre os membros do fórum a primeira reunião para elaboração dos trabalhos.
Ficou definido também que a agenda 21 de Frutal, será formada nesta sexta feira (27) na sede da UEMG em Frutal.
Enfim, valeu a pena o evento, perdeu quem deixou de participar.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Agenda 21 em Frutal
Abaixo a programação do evento.
Dia 17/08 – terça-feira
17h00 às 19h00 – Credenciamento – Campus da UEMG
19h30 – Abertura Oficial: Prefeita de Frutal Maria Cecília Marchi Borges
19h45 – Palestra Magna: Sustentabilidade e Agenda 21 - José Carlos de Carvalho - Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
20h45 – Debate.
21h30 - Coquetel de Boas Vindas.
Dia 18/08 – quarta-feira
08h00 – Café da manhã.
08h30 – Palestra: Frutal e sua realidade ambiental - Maria Cecília Marchi Borges - Prefeita de Frutal.
09h00 – Mesa Redonda: Agroecologia e os Desafios da Agricultura Familiar no Século XXI.
José de Souza e Silva Neto – Secretário de Meio Ambiente de Frutal.
Maria Lúcia Azoia dos Santos – Secretária de Agricultura e Pecuária de Frutal.
Fernando Tinoco – EMATER – MG
Lucas Marcos Raimundo de Morais - Produtor Rural
Mediador: Renato Quintino do Santos – Diretor de Articulação Institucional da SEMAD e Coordenador da Agenda 21 Estadual
10h30 – Debate.
12h00 – Almoço.
14h00 – Palestra: Saneamento Ambiental – uso de tecnologias de baixo custo no tratamento de esgoto – José Maurício Resende – COPASA - MG
Mediador: Paulo Corgosinho - HidroEX
14h40 – Debate.
15h00 – Palestra: Comitês de Bacias Hidrográficas – Hideraldo Buch – Vice-Presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Grande – GD8
Mediadora: Elisângela Minarini – EMATER - MG
15h40 – Debate.
16h00 – Palestra: Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos – Sérgio Severo – Quebec Ambiental S/A
Mediador: José de Souza e Silva Neto – Secretário de Meio Ambiente de Frutal.
16h40 – Debate.
17h00 – Coquetel de Confraternização.
Dia 19/08 – quinta-feira
08h00 – Café da manhã.
09h00 – Palestra: Recursos Hídricos – Ricardo Motta Pinto Coelho – Vice-Presidente da Fundação HidroEX.
Mediador: Wilson Akira Shimizu – Comitê da Bacia do Rio Araguari.
09h40 – Debate.
10h00 – Palestra: Atuação do Ministério Público na defesa do meio ambiente – Dr. Alam Baena Bertolla dos Santos – Promotor de Justiça de Frutal.
Mediador: Lucas Bonon – EMATER – MG
10h40 – Debate.
12h00 – Almoço.
14h00 – Palestra: Agenda 21 em Betim: Histórico e Desdobramentos – Cleide Pedrosa de Melo – IGAM - MG
Mediadora: Gercina Aparecida Ângelo – Coordenadora do curso de Geografia da UEMG/Frutal.
14h40 – Debate.
15h00 – Assembléia para Organização e Escolha dos Membros do Fórum Regional da Agenda 21 do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e do Fórum Local de Frutal.
18h00 – Coquetel de Encerramento.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Sustentabilidade: Como Aplicá-la em Casa?
Isso se torna mais e mais evidente conforme as notícias de problemas provocados pelas alterações climáticas e pelo efeito estufa se multiplicam nos noticiários e, muitas vezes, quando os sentimos em nossa própria carne. Os milhares (ou milhões) de vítimas de furacões, tornados, maremotos, secas, enchentes e outros desastres de magnitude nunca vista, clamam por nossa ajuda e por socorro para aplacar sua dor e sofrimento.
Mas como aplicar a sustentabilidade em casa? Como tornar algo trivial e corriqueiro um conceito tão “etéreo” para muitos seres humanos que têm pouca (ou nenhuma) instrução e são absolutamente dotados dos mais variados problemas e carências que se pode imaginar. Como levar a quem nada tem a importância de se conservar algo para as gerações futuras?
Talvez; aplicar a sustentabilidade em casa seja algo intangível demais para essas pessoas. Mas, com paciência e explicando pelo lado mais interessante para elas: o econômico; seremos capaz de fomentar o seu desejo, a sua colaboração e seu total empenho na formação de uma cultura de sustentabilidade doméstica muito mais rapidamente.
Basta que essas pessoas entendam que podem retirar do que normalmente abandonavam na natureza para se degradar por dezenas ou milhares de anos; algum tipo de lucro e de potencial econômico que possa melhorar suas vidas agora. Entender as sutilezas de garantir a sobrevida das futuras gerações pode ser extremamente difícil para alguém que acorda faminto e vai dormir desesperançado e com mais fome ainda. Portanto, aplicar a sustentabilidade em casa pode ser também uma nova forma de lucrar. Aqui e agora.
Sem dúvida, conseguir esse entendimento será vencer o desafio da aplicação da sustentabilidade em casa e da criação de uma cultura doméstica sustentável. Construir e instalar coletores de água de chuva e armazená-la para aproveitamento em limpeza e descargas sanitárias; aplicar a reciclagem aos resíduos orgânicos que normalmente iriam para o lixo e o oferecimento do produto final como adubo em residências ou casa de material para jardinagem. Reciclar os plásticos, latas e outros resíduos sólidos que iriam para o lixão ou parar nos rios e cursos d’água. Economizar nos gastos com energia elétrica e outros combustíveis.
Tudo isso poderá, em curtíssimo prazo, representar um ganho extra de dinheiro e elevar o padrão de vida dessas famílias pelo menos um pouquinho. Com isso, o dilema de como aplicar a sustentabilidade em casa será vencido e mais e mais lares se apresentarão para adotar as “boas práticas” e ganhar um lucro no processo.
Fonte: www.atitudessustentaveis.com.br
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Consumo
A palavra é bem conhecida de todos e, seguramente, tem algum significado para você. Consumir implica em um processo de seis etapas que, normalmente, realizamos de modo automático e, mais ainda, muitas vezes impulsivo. O mais comum é as pessoas associarem consumo a compras, o que está correto, mas incompleto, pois não engloba todo o sentido do verbo. A compra é apenas uma etapa do consumo. Antes dela, temos que decidir o que consumir, por que consumir, como consumir e de quem consumir. Depois de refletir a respeito desses pontos é que partimos para a compra. E após a compra, existe o uso e o descarte do que foi adquirido.
Considerando todos esses aspectos do consumo, você vai ver que ele está presente praticamente o tempo todo em nossas vidas. Ao acordar, vamos ao banheiro e consumimos água, eletricidade, pasta de dente e sabonete. Depois tomamos café-da-manhã e lá vai café, pão, manteiga, geléia, frutas, água, eletricidade. E mais água para fazer o café e para lavar a louça. Quando saímos para o trabalho, a menos que se vá a pé ou de bicicleta, consumimos combustível, mesmo que seja do ônibus, e no caso do metrô, energia elétrica. Dependendo da ocupação de cada um, haverá diferentes tipos de consumo, mas é quase certo que haverá uso de eletricidade, papel e cafezinho, por exemplo. Portanto, mesmo que você passe o dia todo sem sequer abrir a carteira, terá consumido muita coisa.
Por isso o consumo é algo muito importante e que provoca diversos impactos. Primeiro em nós mesmos, já que temos que arcar com as despesas do consumo e também nos beneficiamos do bem estar derivado dele. Depois, o impacto na economia, porque ao adquirirmos algo, movimentamos a máquina de produção e distribuição, ativando a economia. Também afeta a sociedade, porque é dentro dela que ocorrem a produção, as trocas e as transformações provocadas pelo consumo. E por fim, o impacto sobre a natureza, que nos fornece as matérias-primas para a produção de tudo o que consumimos.
O consumo é um dos nossos grandes instrumentos de bem estar, mas precisamos aprender a produzir e consumir os bens e serviços de uma maneira diferente da atual, visto que o modelo hoje utilizado de produção e consumo contribuiu para aprofundar alguns aspectos da desigualdade social e do desequilíbrio ambiental. Mas as coisas não precisam ser assim e existe um enorme potencial para que o consumo que nos trouxe a essa situação, se exercido de outra forma, nos tire dela. Vamos ver como?
Consumo Consciente
Bem, agora que você já sabe que muitos dos nossos atos são atos de consumo e que eles impactam a sua vida e as condições da vida no planeta, chegou a hora de saber como você pode usar suas escolhas de consumo para ajudar a construir um mundo social e ambientalmente melhor. O caminho passa pela adoção do consumo consciente. E o que é consumo consciente? É consumir levando em consideração os impactos provocados pelo consumo. Explicando melhor: o consumidor pode, por meio de suas escolhas, buscar maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos dos seus atos de consumo, e desta forma contribuir com seu poder de consumo para construir um mundo melhor. Isso é Consumo Consciente. Em poucas palavras, é um consumo com consciência de seu impacto e voltado à sustentabilidade.
O consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade do planeta, lembrando que a sustentabilidade implica em um modelo ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável. O consumidor consciente reflete a respeito de seus atos de consumo e como eles irão repercutir não só sobre si mesmo, mas também sobre as relações sociais, a economia e a natureza. O consumidor consciente também busca disseminar o conceito e a prática do consumo consciente, fazendo com que pequenos gestos de consumo realizados por um número muito grande de pessoas promovam grandes transformações.
O consumo consciente pode ser praticado no dia-a-dia, por meio de gestos simples que levem em conta os impactos da compra, uso ou descarte de produtos ou serviços. Tais gestos incluem o uso e descarte de recursos naturais como a água, a compra, uso e descarte dos diversos produtos ou serviços, e a escolha das empresas das quais comprar, em função de sua responsabilidade sócio-ambiental. Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.
Praticar o consumo consciente consiste numa atitude de liberdade de escolha e de protagonismo da própria existência. É uma tomada de posição clara, democrática e ética. O consumo consciente fatalmente irá gerar uma reflexão e tal reflexão pelos consumidores deverá gerar uma cadeia de estímulos que irá contagiar positivamente as empresas e seus funcionários, sua família, colegas e amigos que, diante do exemplo, serão impelidos a refletir sobre os seus próprios atos de consumo.
Para ficar mais claro, vamos dar um exemplo simples. Você já deve ter ouvido falar que a água é um recurso natural escasso e que cerca de 30% da população mundial não tem acesso à água tratada de boa qualidade. Portanto, mesmo que você consiga arcar com sua conta de água, e portanto possa, em princípio, gastar o montante de água que lhe aprouver, tal fato trará como impacto a não disponibilidade de água, um recurso precioso e muito escasso, para um grande número de pessoas. Além disso, antes da água chegar à sua torneira, ela é tratada. Esse tratamento custa dinheiro. Se você economizar, o volume de água tratada será menor e os custos serão mais baixos. Caso contrário, para aumentar o abastecimento, a prefeitura terá de investir em novas estações de tratamento, que exigirão investimentos e usarão o dinheiro que poderia ser aplicado em outras áreas, tais como saúde, educação ou transporte. Um outro ponto a considerar é que, se a água for usada em quantidade maior do que a realmente necessária, talvez as fontes usadas já não consigam atender a demanda. Se isso acontecer, as autoridades terão de buscar água mais longe, o que provavelmente vai encarecer o custo da água e vai dificultar o acesso a ela pelas populações de mais baixa renda.
A falta de água de boa qualidade provoca diversos males. Entre 1995 e 2000, só no Brasil, ocorrerram 700 mil internações hospitalares por doenças relacionadas à falta de água e saneamento básico. Portanto, quando você fecha a torneira ao escovar os dentes, ao se ensaboar no banho e ao lavar a louça, você está praticando um ato de consumo consciente, um ato que terá um impacto positivo sobre a sociedade porque ajudará a preservar água para os outros; terá um impacto positivo para a economia porque adiará a necessidade de novos investimentos no setor; terá um impacto positivo sobre a natureza porque não estará pressionando as nascentes; e terá um impacto positivo para você, que vai economizar na conta de água.
Fonte: Instituto Akatu
www.akatu.org.br
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Reforma do código florestal: preservação ou destruição?
Como em todo debate desse porte, há quem seja contra e a favor. Ruralistas e proprietários de terras defendem que a lei engessa o crescimento do setor e por isso deve ser atualizada. O Código foi criado com a Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965. Ambientalistas, no entanto, defendem que o relatório é nocivo ao meio ambiente e é preciso buscar outras alternativas ao desenvolvimento da agricultura, que não comprometam a preservação da natureza.
Conheça os principais pontos do relatório:
- Reserva legal: o texto favorece os ruralistas quando propõe tornar válido o porcentual de reserva legal (parte de uma propriedade que precisa ser conservada) vigente na época da compra ou da posse das terras. Essa decisão regularizará a situação de muitos proprietários que desmataram áreas sem limite ou critério.
- Anistia: após regularizar a situação da propriedade, seus donos estarão liberados das multas recebidas por desmatamento. Segundo o relator Aldo Rebelo, a intenção é viabilizar a regularização das propriedades brasileiras.
- Recomposição de área desmatada: outro ponto do relatório que privilegia os proprietários de terras é o que se refere à responsabilidade ambiental nas pequenas propriedades. As que cobrem uma área inferior a quatro módulos rurais (unidade que varia de tamanho de acordo com a região do País) ficarão isentas da obrigação de recompor a área de reserva legal desmatada antes da lei. Em espaços com mais de quatro módulos, a obrigatoriedade de reparo dos danos será apenas a partir do quinto módulo.
- Desmatamento: a proposta de Aldo Rebelo suspende por cinco anos as autorizações para novos desmatamentos e sugere um censo florestal. A idéia é fazer um mapeamento das áreas ocupadas pela agricultura.
- Mata ciliar: é o nome que se dá à vegetação que ocorre nas margens de rios e mananciais e protege os cursos de água do assoreamento. De acordo com o relatório da reforma do Código Florestal, os Estados não poderão reduzir a área de proteção a menos de
Para o pesquisador sênior do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Paulo Barreto, "a ideia é validar o que já foi feito de forma ilegal, anistiar quem não cumpriu a lei, independentemente de ter ocorrido problema ambiental. É livrar quem cometeu crimes".
Grupos de ambientalistas realizaram protestos em Brasília nos últimos dias contra a aprovação do relatório, mas esse é um tema que ainda promete gerar muito debate. O próximo passo é tentar obter aprovação no Senado Federal, o que deve acontecer após as eleições de outubro deste ano.
Fontes:
PEA
O Globo
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Comissão da Câmara aprova relatório do novo Código Florestal
O projeto será analisado no plenário da Câmara após a votação na comissão. Mas essa votação final só deverá ocorrer depois das eleições.
Na segunda-feira (5) o relator do Código, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) apresentou alterações em seu parecer sobre o Código. O parlamentar propôs retirar o poder dos Estados de reduzirem as faixas de mata ciliar ao longo dos rios.
Um dispositivo de sua proposta inicial, apresentada no começo de junho, previa que as unidades da federação diminuíssem ou aumentassem em 50% as chamadas APPs (áreas de preservação permanente) às margens dos cursos d’água.
Com o projeto de Rebelo, os rios com menos de cinco metros de largura poderiam ter a mata ciliar reduzida de 30 metros, o previsto pelo código atual, para 7,5 metros. Caso mantenha a proposta apresentada hoje, a faixa mínima fica em 15 metros.
(Fonte: Nancy Dutra/ Folha.com)
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Deputado e Ministério não se entendem sobre novo Código Florestal
A outra polêmica gira em torno da anistia a produtores rurais, que ficarão livres de multas em caso de desmates anteriores a julho de 2008.
O Ministério do Meio Ambiente diz que não é possível adotar apenas o critério de data para anistiar produtores. “Esse ponto está difícil de avançar”, afirmou o diretor de Florestas da pasta, João de Deus Medeiros.
As conversas com Rebelo, segundo o diretor, têm sido “quase diárias”. Na última quinta-feira, Medeiros entregou ao deputado as propostas do ministério para alteração do projeto da lei florestal.
O relator deverá apresentar seu parecer final nesta segunda (5) ou terça-feira e, até lá, prometeu analisar mais sugestões, de entidades ambientais e de organizações de produtores. “O deputado tem se mostrado receptivo, mas nesses pontos não há consenso”, afirmou Medeiros.
Recuo - Nesta semana, Rebelo recuou e decidiu alterar um dispositivo que garantia às propriedades com até quatro módulos fiscais a isenção de manter reserva legal. Elas serão apenas desobrigadas de recompor floresta.
O deputado classificou as conversas com o Meio Ambiente de “excelentes” e negou que a questão da anistia seja um ponto de atrito.
Afirmou, no entanto, que deve manter o dispositivo que permite aos Estados reduzirem ou aumentarem as matas ciliares em até 50%.
A lei em vigor prevê que os cursos de água com menos de dez metros de largura tenham uma faixa com largura mínima de 30 metros.
A proposta de Rebelo cria uma nova categoria, a dos rios com menos de cinco metros de largura. Nessas, a mata ciliar deve ter 15 metros, com a possibilidade de ser reduzida para 7,5 metros.
O ministério defende que a faixa mínima estabelecida pelo código não possa ser alterada pelos Estados. “O mínimo já é o menor tamanho possível”, afirmou Medeiros.
(Fonte: Folha.com)
sábado, 3 de julho de 2010
Simpósio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
O Simpósio teve como maior objetivo de difundir, para gestores municipais e outros atores locais, conhecimentos e experiências bem-sucedidas no processamento de resíduos sólidos por meio de consórcios intermunicipais.
Pela manhã, houve a abertura oficial do evento e apresentação das políticas estadual e federal de gestão de resíduos sólidos. À tarde, foram apresentados os arranjos territoriais ótimos (ATOs) para a gestão integrada no estado de Minas Gerais, as experiências de gestão intermunicipal de resíduos sólidos urbanos entre eles o consórcio formado por Frutal, Planura e Comendador Gomes.
Esse tipo de consórcio representa um grupo de municípios, resultando no equacionamento de problemas em escala regional, garantido prioridade em relação aos pedidos feitos por municípios isolados. No caso dos consórcios de resíduos sólidos, há também a possibilidade de obtenção de recursos a partir dos produtos resultantes da reciclagem e da compostagem, assim como repasse de ICMS ecológico (Lei Estadual 13.803/00).
Estiveram presentes neste simpósio o Secretário de Meio Ambiente de Frutal, Zé Neto, e o Secretário de Governo de Frutal, Marco Aurélio França, além do Engenheiro da QUEBEC AMBIENTAL, Sérgio Severo.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Agenda 21 em Frutal
O motivo principal da escolha de Frutal para ser a sede da Agenda 21 no Triângulo baseia-se no fato de existir o Programa VERdeMINAS, que tem como órgão gestor a EMATER - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais, instituição presente em quase todos os 853 municípios mineiros,a existência do Campus da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), o Programa Internacional HIDROEX / UNESCO entre outras entidades estratégicas para a agenda 21.
O Planejamento dos Processos de Regionalização da Agenda 21, iniciado um junho de 2009, prevê a instalação integrada de pelo menos cinco Fóruns Regionais, até o final de 2010:
a) Alto São Francisco (já iniciado) em Bambuí;
b) Triângulo Mineiro (em fase preparatória) em Frutal;
c) Norte - Brasília de Minas - 2º semestre de 2009;
d) Vale do Jequitinhonha, Ponto dos Volantes;
e) Sul de Minas, Passos.
Inicialmente, o Diretor de Diretoria de Articulação Institucional da SEMAD - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e coordenador da Agenda 21 Estadual, Professor Renato Quintino, realizou na tarde do dia 17 de junho exposição sobre os fundamentos legais, objetivos e trabalhos já realizados no processo de regionalização dos Fóruns iniciados em Bambuí. A reunião contou com a presença da prefeita de Frutal Maria Cecília Marchi Borges (Ciça), do Secretário de Governo França, do Secretário Municipal de Meio Ambiente Zé Neto, da Secretária de Agricultura Maria Lucia, do diretor da UEMG Dr. Ronaldo Wilson Santos, do vice-presidente da FEAM Dr. Gastão Vilela, de vários professores da UEMG, da Polícia Militar Meio Ambiente, do IEF, setor produtivo, do SUS, HIDROEX e representantes dos municípios de Planura e Comendador Gomes.
Após debates, todos os presentes abraçaram a ideia da realização do Fórum Regional do Triângulo Mineiro, em Frutal, que será realizado nos dias 17, 18, 19 e 20 de agosto de 2010, no Campus da UEMG.
No final da tarde a equipe do HIDROEX teve reunião com o coordenador da Agenda 21 Estadual e o Secretário Municipal de Meio Ambiente de Frutal Zé Neto, quando ficou definida a efetiva participação do HIDROEX na comissão Organizadora do evento de 17 a 20 de agosto. A primeira reunião preparatória da comissão ocorrerá na semana de 21 a 25 de junho. No dia 12 de julho, haverá nova reunião da comissão com o coordenador da Agenda 21 Estadual. Até esta data, deverão ser expedidos convites aos municípios do Triângulo, poder público, setor produtivo e sociedade civil para participarem da instalação do Fórum. Ficou acertado que a palestra inaugural será proferida pelo Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Dr. José Carlos Carvalho no dia 17 de agosto às 19:30.
FOTO DA REUNIÃO (Renato Manfrin)
Semana do Meio Ambiente
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Reciclagem do Lixo Eletrônico
Os resíduos eletrônicos, também denominados de e-lixo (e-waste em inglês) são os vilões do momento. Eles nada mais são do que artigos eletrônicos que não podem mais ser reaproveitados, como computadores, celulares, notebook, câmeras digitais, MP3 player, entre outros. São considerados lixos eletrônicos também artigos elétricos de casa, como geladeiras, microondas e o que mais você usar em casa que, descartados, podem poluir o planeta.
Quando você troca seu equipamento eletroeletrônico, saiba que ele poderá prejudicar o meio ambiente. Estes equipamentos são produzidos com substâncias nocivas, e uma vez descartados de forma incorreta em locais pouco apropriados como lixões e perto de lençóis freáticos tornam-se problemas ainda maiores.
A organização não governamental Greenpeace estima de 20 a 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas no mundo a cada ano. Ainda de acordo com a ONG, o chamado e-lixo responde hoje por 5% de todo o lixo sólido do mundo, quantia similar à das embalagens plásticas. Com a diferença de que, quando descartados de maneira inadequada, os eletrônicos podem ser mais nocivos.
O Brasil produz 2,6Kg de lixo eletrônico por habitante, o equivalente a menos de 1% da produção mundial de resíduos do mundo, porém, a indústria eletrônica continua em expansão. Até 2012 espera-se que o número de computadores existentes no país dobre e chegue a 100 milhões de unidades.
Deste total, 40% se encontram na forma de eletrodomésticos. Aqui no Brasil são fabricados por ano 10 milhões de computadores, e quase nada está sendo reciclado. Apenas de celulares e as baterias que são fabricadas através de componentes tóxicos, são 150 milhões.
Entrarão no mercado anualmente mais 80 milhões de celulares, mas somente 2% serão descartados de forma correta. Os outros 98% serão simplesmente guardados em casa ou despejados no lixo comum, criando ainda mais impacto ambiental.
Pensando nisso a Secretaria de Meio Ambiente de Frutal fará a primeira coleta do e-lixo em nossa cidade, no dia 09 de junho, para dar destinação correta, como mostra a imagem acima.
Participe, leve a escola mais próxima o seu e-lixo.
Coleta do óleo de cozinha usado
As estações de tratamento também não estão preparadas para receber a enorme quantidade de óleo de cozinha despejado pela população (cerca de 200 milhões de litros por ano).
E caso este resíduo seja despejado nos rios provoca a impermeabilização dos leitos e terrenos que contribuem para enchentes.
Para se ter uma idéia, um litro de óleo contamina cerca de um milhão de litros de água.
O óleo vegetal utilizado na preparação de alimentos pode se empregado como matéria-prima para diversas indústrias: saboeiras, de detergentes, de ração animal, de biodiesel e de graxas. Mas para que as empresas recebam a matéria-prima reciclada, é necessário que o óleo seja descartado de forma adequada.
Pensando nisto é que a Secretaria de Meio Ambiente de Frutal realizará a primeira coleta deste material em nossa cidade.
Será no dia 07 de junho, segunda feira, como mostra a imagem.
Façamos a nossa parte, vamos entregar para destinação correta o óleo de cozinha usado.
Participe.
Leve até a escola mais próxima.
Semana do Meio Ambiente de Frutal
- No dia 06 (domingo) será realizado o 2º passeio ciclístico a partir das 08:30 hs, saindo de frente a prefeitura e terminando no parque dos lagos com plantio de mudas.
- Entre os dias 07 e 11 será realizado nas escolas do município palestras sobre o tema meio ambiente.
- No dia 07 (segunda feira) teremos a coleta do óleo de cozinha usado para destinação final, que será recolhido nas escolas municipais, participe levando o óleo usado de sua casa e peça a amigos e vizinhos que façam o mesmo.
- No dia 09 (quarta feira) será a vez de recolhermos o lixo eletrônico, também nas escolas municipais, leve também seu lixo eletrônico a escola mais próxima e estará dando uma grande ajuda ao meio ambiente.
- No dia 10 (quinta feira) será feito um plantio de mudas as margens do ribeirão frutal, na altura da captação da COPASA, dando inicio ao reflorestamento do ribeirão que abastece nossa cidade.
- No dia 11 (sexta feira) será o lançamento do concurso de desenho, redação e poesia com o tema "Meio Ambiente, e eu sem isso", que poderá contar com a participação dos alunos de toda rede escolar do município nas categorias desenhos e redação, e de qualquer cidadão na categoria poesia; será feito também a distribuição de mudas para reflorestamento urbano e de mudas de árvores nativas.
- E para finalizar no dia 12 (sábado) será realizada a 2ª caminhada ecológica que sairá da praça da matriz a partir das 08:00 e terminará no parque dos lagos com plantio de mudas.
Participe.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Dicas simples de como economizar energia em casa
Veja abaixo algumas dicas simples para reduzir o gasto de energia:
Computador
O computador gasta uma quantidade considerável de energia elétrica. Se o aparelho tiver potência de 250 W e ficar ligado durante seis horas por dia, gastará cerca de 45 kWh/mês.
O monitor tradicional é responsável pelo consumo de 60% a 80% da energia gasta pelo computador. Por isso, prefira a tela de cristal líquido, que economiza até 40% em relação ao total gasto pelo computador, apesar de mais cara.
A utilização de lâmpadas fluorescentes compactadas, no lugar das incandescentes, pode representar uma economia de até 80% de energia elétrica. Uma lâmpada fluorescente compacta de 15 watts corresponde a uma lâmpada normal de 60 watts. Em média, as fluorescentes duram dez mil horas, enquanto uma lâmpada normal de 60 watts, apenas mil horas.
Ao comprá-las, procure, nas embalagens, o selo Procel (indicativo de que a luz consome pouca energia).
As lâmpadas fluorescentes são mais caras que as comuns. Uma fluorescente de 20 watts, por exemplo, custa seis vezes mais do que sua similar incandescente. Contudo, a durabilidade das lâmpadas fluorescentes atinge entre 8 e 10 mil horas (sua vida útil é estimada em até 10 anos), enquanto as incandescentes duram em média 1.000 horas (ou 1 ano).
Vale lembrar que, apesar de economizar energia, as lâmpadas fluorescentes podem causar danos ao meio ambiente se descartadas no lixo comum, já que apresentam metais pesados como o mercúrio metálico.
É o eletrodoméstico que mais gasta energia em uma casa. Se você usar um chuveiro com potência de 4.500 watts durante 30 horas por mês, gastará 135 kWh. Por isso, utilize um sistema de aquecimento solar, ao invés de do chuveiro elétrico.
A organização não-governamental (ONG) Sociedade do Sol oferece, em seu site (www.sociedadedosol.org.br), download com manual disponível para fazer o sistema de aquecimento em casa, com materiais simples e de baixo custo.
Esse aparelho também é um dos grandes “inimigos” da economia de energia elétrica. Acumule a maior quantidade possível de roupas, para passá-las de uma só vez, porque o ferro consome mais energia no aquecimento inicial. Reserve as roupas leves (por exemplo, as feitas de nylon ou lingeries) para serem passadas logo que você desligar o ferro, pois este permanecerá quente por uns 10 minutos.
Um ferro de 1.000 watts, usado durante 15 horas/mês, consome 15 kWh.
Segundo a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), a geladeira é o segundo equipamento que mais consome energia em uma residência, ficando atrás apenas do chuveiro. Ela contribui com 25 a 30% do valor de sua conta de luz. Veja algumas dicas para diminuir o gasto de energia deste eletrodoméstico:
• Para gastar menos energia com o uso da geladeira, descongele-a regularmente. A crosta de gelo aumenta o consumo energético.
Se você quer economizar energia, evite usar o freezer. Se possível, coloque os alimentos no congelador da geladeira. Isto representa uma economia de 50 kWh por mês. Um freezer de 400 watts, usado por 300 horas/mês, gasta 120 kWh.
Acumule o maior número de peças de roupa para colocar na máquina de lavar. Use a capacidade máxima determinada pelo fabricante da lavadora. Utilize a quantidade adequada de sabão, para não repetir a operação de enxágüe. Se lavadora de roupas tiver 1.500 W, e ficar ligada durante 15 horas, gastará, em um mês, 22,5 kWh.
Evite usar este eletrodoméstico que gasta energia desnecessariamente, já que a luz solar é suficiente para secar as roupas durante quase todo o ano. Uma secadora de 3500 watts é uma grande vilã da economia de energia elétrica: se for usada por 15 horas durante o mês, o consumo será de 52,5 kWh.
Se utilizado por 15 horas/mês, um forno de microondas padrão gastará 19,5 kWh. Por isso, quando possível, prefira o fogão a gás.
Apague a luz quando for ver TV. Não durma com a TV ligada; use o desligamento automático. Uma televisão com monitor de tubo, de 20”, com potência de 90 W, se ligada durante 90 horas por mês, utilizará 8,1 kWh.
Se possível, use monitores de televisão LCD – Liquid Crystal Display –, pois consomem menos energia. A potência média de um televisor com esta tecnologia, de 20'', é de 55 W. Uma televisão com esta potência, se utilizada durante 90 horas mensais, gastará cerca de 4,9 kWh.
Muitas vezes, o ventilador pode substituir o ar condicionado. Além disso, sistemas de ventilação natural (janelas, esfriamento pelo solo, entre outros) também podem dispensar o uso deste aparelho. O ar condicionado é um dos inimigos do combate ao consumo de energia elétrica. Quanto mais BTUs (Unidade Térmica Britânica, que mede a capacidade de resfriamento do aparelho) tem um ar-condicionado, mais energia ele consome. O ar-condicionado de 2.600 W (18000 Btu/h), se ligado durante 45 horas/mês, consome 117 kWh.
Embora o tamanho dos secadores de cabelo seja pequeno, seu consumo de energia elétrica é bastante elevado. Se for usado durante 15 horas por mês, um secador com potência de 1.000 W gastará 15 kWh.